A ARTESP firmou ontem uma parceria com a EPL (Empresa de Planejamento e Logística), entidade do Governo Federal, a fim de expandir para todo o país a tecnologia desenvolvida em São Paulo para o sistema de cobrança automático e o sistema Ponto a Ponto - pedagiamento por trecho percorrido. A partir da experiência paulista, novos produtos e serviços de transporte e logística poderão ser desenvolvidos com base na tecnologia de radiofrequência RFID 915 MHz. A ideia é integrar o mesmo padrão de chip de radiofrequência nos mais diversos modais: rodoviário, marítimo, aéreo e ferroviário.
A medida é pioneira não só no Brasil, mas no mundo. O que se pretende, a partir do protocolo de intenções assinado ontem, é fomentar o uso da mesma tecnologia e do mesmo padrão em diversas aplicações. Com um único chip para uso em veículos, cargas ou produtos será possível integrar serviços como a cobrança de pedágio, pesagem de veículos comerciais, rastreamento de cargas e acompanhar a origem e destino de um produto dentro do programa Brasil ID ajudando, inclusive, no combate ao contrabando de mercadorias e fraudes ao compartilhar as mesmas informações com várias entidades fiscalizadoras. Esta integração acelera a adoção destes novos serviços por várias entidades governamentais, e preserva investimentos realizados através do compartilhamento de uma mesma infraestrutura. Também poderão ser ampliadas para todo o país as aplicações já em uso hoje como os pagamentos de estacionamentos e abastecimento de veículos.
Os termos do protocolo definem que ambos os órgãos prestem suporte a empresas usuárias, fornecedores de equipamentos, Governos Estaduais e Prefeituras no desenvolvimento de produtos e serviços de transporte e logística baseados na tecnologia RFID 915 Mhz. A integração poderá beneficiar, inclusive, os chips que já sairão instalados nos veículos fabricados a partir de 2014, conforme estabelecido pelo DENATRAN para o SINIAV - Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos.
Ao aproveitar os padrões e protocolos já em prática nas rodovias paulistas pela ARTESP, o ganho é de eficiência, tempo e redução de custos estará disponível para várias entidades através da EPL. Com a ampliação dos usos do chip de radiofrequência RFID 915 MHz e a consequente massificação na produção dos equipamentos espera-se que o preço do chip seja cada vez menor.
Fonte: Frota & Cia - 16/07/2013