FETRANSPAR acompanha discussões em torno da Reforma Trabalhista
07-06-2017
FETRANSPAR acompanha discussões em torno da Reforma Trabalhista
Brasília volta a discutir a Reforma Trabalhista nesta quarta-feira (3). O Governo Federal espera que o resultado da rodada de hoje tenha poucas sugestões de alterações. Contudo, as primeiras discussões abriram precedentes para que policiais da Câmara e do Senado tenham regras alteradas (veja abaixo, conteúdo divulgado pela Agencia Estado que trata do assunto).
A Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (FETRANSPAR) acompanha de perto toda a movimentação em torno da pauta. Por diversas vezes a Federação, que representa mais de 22 mil empresas de transportes de cargas no Estado do Paraná, tem reiterado o seu posicionamento em relação a importância da Reforma Trabalhista para o Paraná e para o Brasil.
“Esse é um tema que julgamos latente e necessário para o desenvolvimento do setor que representa mais de 6% do PIB paranaense. Discutimos exaustivamente diferentes tópicos nos últimos tempos, inclusive convocando audiências públicas em nosso Estado onde a sociedade foi convidada a participar. A reforma é necessária para o crescimento do país e para a retomada das oportunidades de emprego”, tem defende o presidente da entidade, Sérgio Malucelli.
Umas das reivindicações da FETRANSPAR é que os tópicos discutidos exaustivamente pelas Federações de todos o Brasil junto a Confederação Nacional do Transporte (CNT), sejam levados em considerações nas comissões. “Fizemos um trabalho bastante extenso nos últimos tempos e que contempla a realidade atual do setor de transportes de cargas. Nossa expectativa é que esses pontos sejam levados em consideração nessas discussões”, resume Malucelli.
Benefício
Segundo matéria divulgada nesta quarta-feira (3) pela Agência Estado (Estadão), os policiais legislativos da Câmara e do Senado terão a regra mais benéfica de toda a reforma. Com salário inicial de R$ 17 mil, a categoria terá idade mínima de 55 anos, sem necessidade de transição, conforme afirmou o relator da reforma, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA).
"A polícia legislativa tem situação idêntica à que estamos colocando dentro do próprio texto, de 55 anos de idade. Por questão de ordenamento jurídico, polícia legislativa também entra nessa regra", disse Oliveira Maia em entrevista à rádio CBN.
O relator também incluiu no texto uma transição para o tempo de contribuição que precisará ser cumprido por mulheres em atividade estritamente policial. A mudança vinha sendo discutida com a base aliada, como adiantou o Broadcast, e envolveu negociações com o próprio diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.
Hoje, a exigência é de 25 anos de tempo de contribuição total, sendo 15 deles na profissão. Já o texto quer exigir das policiais 25 anos de contribuição, sendo 20 anos em efetivo exercício do cargo de natureza policial, para a aposentadoria. No prazo de uma década, esse tempo de contribuição exclusivamente na atividade subiria para 25 anos.
Acompanhe os benefícios da Reforma Trabalhista em matéria divulgada pelo Jornal O Globo.